domingo, 25 de agosto de 2013



FÚRIA NATURAL

Ouço ao longe temidos trovões
Tempestade sendo anunciada
Natureza grita quase palavrões
Enraivecida, forte e exaltada

Se homem não mais a respeita
Que seus raios partam o solo
Está sendo extinta, suspeita,
Então descansem em seu colo

Águas que lavam essa terra,
E podridão dessa humanidade
Seremos entulhos, isso encerra
Devastação feita sem piedade

E o sol que veio para aquecer,
Agora quase fogo nos coloca,
Sem camadas a nos proteger,
Com ira ele também nos toca

Sou humana, me envergonho,
                                Clamo arrependimento profundo
Em meus versos aqui proponho,
Consciência e chance ao mundo!

 *Valéria Lisita*


Um comentário:

  1. Uma maravilha, reencontrar os versos de Valéria! Que prazer de leitura! Obrigado, poestisa!

    ResponderExcluir